quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Contra mão no sentido certo!


Ando guardando silencio. Uma desventura a se aventurar! Talvez eu precise acreditar que seja mais seguro se permitir não se permitir. Vou aproveitar o tempo livre agora, para planejar os móveis planejados, rever os planos e não planeja-los mais. Novos tempos – que já estavam na hora.

domingo, 25 de dezembro de 2011

domingo, 18 de dezembro de 2011

Nunca fomos dois,


Eu sou teimosa e refaço sempre os mesmos defeitos. Em primeira mão; você nunca foi o único. Antes, depois e durante! Isso porque eu nunca me contive com essa cor ostentada que me fez ser. Pintou em tela branca sentimentos que nunca me completou. Em primeira mão; nunca fui apenas sua... A textura de um amor vai bem mais além de compromissos; é preciso descobertas. Mas calma, em primeira mão, há possibilidades de um dia eu ter te amado!

A pior traição, procede da solidão!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Amores e outros improvisos


Eu nunca fui muito de surpreender. Deixo Claro! Faço improviso do desfeito, previamente já me consolo – Engulo cada desfeita, deixo pra outra hora, amasso... Esqueço! Faço de conta, - transformo o amor em mitologia grega. Agora tudo não passou de uma história, lenda, passado. Eu improviso o que sinto – quando quero, acabo.

Uma tonelada após a outra


Não estranhe o peso dos meus passos. Tenho mantido os pés no chão. De maneira tal, que para cada passo que dou, carrego no passo o peso do mundo. É como dizem; o mundo desloca o ângulo para cada passo dado.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O tempo andou mexendo 'comigo', sim!


Prefiro acreditar que isso ajuda meu estado de espírito. Que a minha memória é amiga e me fará esquecer ligeiro. É por isso que ainda demoro a me habituar a todas as minhas proezas. Invento; desfaço; reinvento... E o tempo saberá, delicadamente, virar as paginas.

Um por um

Morre um traço e desata sem pressa um por um. Faço parte dessa comédia louca onde só se poder cruzar a esquina depois que se passa a tragédia. Mesmo surgindo em mim um humor sem muitos risos, uma confiança desconfiada... Preciso estar cara a cara...

Desfazendo os traços, mudando a cores.


Refrão de colisão

Meu caminho é poema de uma prosa só. Chegam-se os acontecimentos; cerveja gelada no fim dia; des-amar – armar a tropa inteira por um amor falido. - REFRÃO DE COLISÃO – Você finge que não o ama... E disfarçamos honorários!

Eu só preciso de três segundos... Já fui feliz com menos do que isso.


Eu tenho o costume de cancelar o poema quando a segunda pessoa no singular se torna co-autor do que eu escrevo. Sou eu quem vive os fatos, eu que dou um duro danado em esquecer todas as terceira pessoas que me visitam antes de dormir! Então, me acho no direito de conservar esses três segundos... Mesmo que meus pés não toquem o chão!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Nem precisei terminar aquela carta sobre você...


Leve todas as chaves sempre junto a você, nunca saberá quando vai ser preciso trancar uma palavra dentro de si! É importante fechar todos os destinos mesmo vivendo uma só vida. E como dizia Zaratustra, saber abri-las. E por hora, as mantenha trancadas! Algumas palavras ganham mais sentido quando nunca pronunciadas. O próprio tempo tratará de adormecê-las.

“Eu levava as minhas chaves, o mais ferrugentas que podiam ser; e sabia abrir com elas as portas mais pêrros!” Assim falava Zaratustra

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Por orgulho ou por amor, feche a porta!


Eu não posso ser um segredo... Porque meus olhos enxerga bem o que têm do outro lado da rua. Tenho os sentidos feitos para amar! E na contemporaneidade dos fatos, vou ler baixo, interpretá-lo silenciosamente. Eis o momento de soletrar o Tempo. Por sinal, eis o tempo de esquecer o que sinto! Eis o tempo de abandonar as lembranças até que os orgulhos se deixem esquecidos também. Eis o tempo de trocar os lençóis da cama... Eis o tempo de deixar de te amar. Deixar-te ir. Fechar a porta. Apagar você, por orgulho ou por revolta... Mas eu não posso ser um segredo teu!

O teu orgulho passa a ser o meu descaso!


Eu sou pequena demais para quatro paredes e um grande orgulho. Desde que me batizei como Clara que assino embaixo, "Aqui, alguém que ama"! Das coisas que aprendi sobre mundo, o Humberto me falava: ...o mundo não é plano, não pára de girar! Então, vou contar até três e tudo vai passar. A raiva passa, o orgulho passa, o amor com certeza, vai passar!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Gramaticalmente, isso é quase um silêncio poético!

É importante se deter as pontuações, aos erros pontuais – mendigando cada sentido literal da palavra de maneira a não perder o contexto. Porque hoje, as concordâncias verbais estão carentes de informação. Escreve-se demais de poucos casos. E viver nem sempre condiz com contar em horas o que se viveu separando entre vírgulas a atitudes tomadas, interrogando sentimentos, exclamando poesias. Perdi alguns textos, e caí na ingênua fantasia que perdi somente palavras escritas, e não sentimentos analisados.

Qual o tamanho da minha alma?


Sinto-me grande demais! E por ser imensa, sou agora um vazio desmedido, pesado e cansado. Parece que carrego na bolsa as pedras do caminho, eliminando seis leões diários para cada risco tido como prisioneiro na garganta. Periga eu esmorecer, periga eu carregá-las um pouco mais adiante sem perceber o fardo, distraindo-me, trocando apenas de um lado do ombro para o outro - equilibrando o peso do mundo nas costas. Sinto-me grande demais; com olhos pequenos demais, braços pequenos demais, um coração pequeno demais... Com sonhos cada vez maiores!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Claro... Eu Sempre Fui Assim


Não é porque eu tenho um sobrenome; me sobre saio; seja justa; saia justa - que não me dê o direito de dizer o que penso! De amar o que quero, e não o que posso. De amar quanto tempo eu permita amar e não quantos segundos eu ousei. Tenho meio metro de altura, mas muitos tombos; roxos; historias e tirinhas – Algumas de humor, outras sem fim. E foi nas muitas paginas viradas que resolvi por contradição, dizer: Claro, eu sou assim!

“Recolhe as asas...”


É preciso ter maturidade para amar e mais ainda para assumir que esse sentimento acabou. Muita atenção para encontrar na pessoa a química certa, e não a física – Se não, noves fora nessa matemática e você fica sem nada. Na duvida, “recolhe as asas” e respira! Porque é preciso muito fôlego para encarar o despertador às seis da manhã, para trabalhar nos feriados... Não é todo mundo que acompanha o ritmo, não é todo mundo que entende o acordo.


“Eu não sei dançar, tão devagar, pra te acompanhar...”

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Hoje, dia 6 de Outubro


Tem muita coisa ocupando meu tempo, tem muita maturidade batendo na porta, tem muito livro na estante, muito "pause" nos cinemas mudos... Tem Odete tocando no rádio, tem o Pessoa pedindo mais um copo de Tinto. Muita receita no forno quente, quentes dias de trabalhos. Tem Samba, tem Amor, tem Amigos... Tem tudo que não posso esquecer... Tem tudo que faço questão de lembrar!

Isso é passado!


Muitos carnavais já passaram nesta mesma quarta-feria!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quando se acaba, o que resta é o começo!


Das poucas línguas, eu entendo O Silencio. Entendo o fim da tarde, o fim do livro... Eu custei muito a entender dessas coisas que restam, porque quanto mais eu subtraía, mais sobrava! Aprendi a deixar as coisas em seus lugares. Uma especialidade Clara – Ter o poder de entrar e sair sem muito barulho. Mas foi como disse, eu demorei muito para entender isso.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Mais uma do Sonora...


É complicado assim, somar em desespero, dois e dois? A atitude mais correta é pedir mais uma cerveja, pedir mais um Buarque, mais um soneto, mais uma do Sonora... Pedir outra ficha que preencha o fim da noite em plena avenida histórica! Quanto custa mesmo, um amor? Na próxima prestação, cobra os juros do coração, o imposto pelo pensamento debilitado, debitado - correções monetárias! Samba tem dessas coisas; limpa a alma; esvazia o bolso; colore a aura - Clara canção!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

1... 2... 3....


O importante é não perder a cabeça! No auge do deus-nos-acuda, tudo vale! Deixa o leite derramar, o cachorro latir, o telefone cortar... Mas enfim, respira certo! Atrasa a publicação, xinga a mãe do síndico, perde a audiência, a novela, a fofoca da vizinha, mas respira fundo e respira certo! Porque se faltar o feijão, a gente planta um jerimum; se o computador quebrar, a gente escreve a punho! Mas respira certo, respira fundo... Porque se faltar o ar, a vida não tem poesia!