segunda-feira, 30 de maio de 2011

sábado, 28 de maio de 2011

Sem Meios Termos!


Quanto mais eu vejo a vida, mais eu percebo que quem quer uma coisa, vai lá e faz. Vai lá e pede, vai lá e assume. Vai lá e arruma o quarto, o troço, a gaveta, o coração. Vai lá e paga; compra, costura, corta; remenda! Quem quer, chora, canta, tempera, planta, calcula; concerta! Quanto mais eu vejo a vida, mais eu percebo que quem quer uma coisa, vai lá e ama!


Sim é sim; Não é não; E amar, não tem isso de meios termos!

domingo, 22 de maio de 2011

Romance climático!


Desde ultima Glaciação, cubro meu tempo com glacê e calda de cereja. À primeira vista, pode parecer confeite doce, doce de padaria e quindim de bodega. O paladar vai de acordo com a previsão meteorológica. E desde ontem que o clima na troposfera insinua em francês coisas de frio na barriga em terra de Zé Bêdeu!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Poema fisiológico.


Só poucos pedaços de mim não são poesias. E quase que por completa, nas costas; bem no inicio da coluna vertical; espinha dorsal de uma rosa no jardim; enraízam em mim poemas que estruturalmente fundamentam as teorias. E quando chove, outro pedaço cede. Indo embora suposições hipotéticas sobre amor. Afinal, que amor na vida não passa por tempestades?

Regador


Há muito tempo cultivo flores. Num espaço-tempo com climas e Sois favoráveis, transformo os meus baques em infindáveis primaveras gentis. Colhendo as vírgulas, respirando pausadamente nas frases inteiras. Nenhum sujeito oculto regará os jardins!

Meu Display.


Se eu deixasse o meu cabelo crescer, eu teria que mudar a rota do vento. Isso embaraçaria os fios, denunciaria o pensamento. Prefiro confundir a intenção! Para um bom entendendo, poucos fios bastam... É o meu display para muita coisa na vida! Na verdade eu quero me entregar ao vento, independente da direção! Desembaraçado; sem preocupação!

Abandonei os fantasmas!


Em cinco minutos, posso ir me denunciando nos detalhes. Inclusive, a minha ultima charada foi o que me esqueci de lembrar. Abandonei os fantasmas! Nos muitos sustos que ando tendo, o presente foi o melhor futuro que passou por nós dois. Os fantasmas andam em círculos, os vivos adormecem as quatro da manhã!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

22:50


Deve existir uma diferença de maturidade para depois das vinte e duas horas e cinqüenta minutos, ou, para quem têm nos livros as palavras e na vida, a poesia! Quando se percebe que já se foi muito adiante, a lógica seria imaginar o que viria de agora em diante? Isso me preocupa porque nunca me vi forçada a arquitetar estruturas sociais. Sento e aprendo teorias! Imagino que seria muito mais fácil obedecer cegamente às regras postuladas por mil ciências, todas com infelizes fundamentos, do que sonhar. Há muito já não sonho; principalmente depois das vinte e duas horas e cinqüenta minutos!

Um minuto de realidade


Para quem passa e ver, ouve e não escuta, pára, mas não descansa. Eu já fiz isso de muitas maneiras, em diferentes épocas. A solidão não me assusta mais! Isso, de tudo no final se transformar em poesia é poético demais.

Paciência!


Eu preciso de tempo. E a propósito, tempo para respirar fundo, respirar com toda paciência do mundo... E sendo o caso; respirar pelo mundo! Sempre digo que poucas coisas na vida são tão confortantes quanto a sua própria casa, e abrir os braços a alguém é ser anfitrião das possibilidades. O ser humano é sem duvida alguma, efeito de Pandora. É certeza incrédula, posse, e não compatibilidade! O ser humano é a resposta de uma pergunta incompleta.


De tempos em tempos, o homem é o obstáculo de si mesmo!


A natureza do homem.


Se você cogitou essa possibilidade, saiba que é da natureza do homem não saber perder. Disciplinar um sentimento contradiz tudo que a matemática ensina, independente da complexidade! Monopolizar n’s conjuntos vazios não faz de você um vencedor! Mas, para que a mensagem fique bem mais entendida: o referencial da questão subestima as variáveis. E essa é a diferença entre desistir de amar e subestimar o sentimento!

Duas faces da moeda.


Sem pretensão alguma, mas o que me faz diferente das outras é que eu não avalio o sentimento como se administra uma conta bancária. Isso tudo sobre amor, amizade e filosofia barata é um prato cheio de cores que devoro sutilmente em um mínimo intervalo de tempo de 2.000 anos! Tempo suficiente para eu lembrar que na próxima vez, eu vá amar com mais cautela àqueles que não vêem as duas faces da moeda!

E o que resta, nota em classificado?


Além de noticiários em página de classificados, meus sentimentos nunca pesaram no sono do travesseiro ao lado. Impactante? Não, quando esquecido na manchete de primeira página. Deve ser aí a jogada Royal Straight Flush! Fazer de conta que em vez de Cor Clara, tinta a óleo, pastel rubricado em papel sufite. ps.: Não é tão fácil pintar de branco quem Clareia verdades!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

É tempo de ajustar-se!


Eu já fui de tantos endereços, como se eu escolhesse a janela certa para o que eu quisesse ver. Atualmente, confesso que qualquer paisagem serve. Tá bom essa com estrelas azuis, céu amarelo e Lua e Sol em rotação à Terra. Mudanças me deixam perdidas até os cinco primeiros minutos. Depois, é tempo de ajustar-se. Concertar o sofá, organizar os livros, atualizar as idéias, pagar a conta do banco saldando saudades! O incrível é o meu habito hábil, habilíssimo e corajoso - insumo, de não desacreditar no que vejo. Como se o que eu visse fosse o contrato real entre as Cores que sinto e as estrelas que Clareiam.


“Qual me leva? Quem me prende?”


Não tem preço! Perder a batalha foi a melhor maneira de conquistar a paz! E ela é furta-cor, porque, sabe-se lá se ao meio dia você não tem que fechar as portas para o vento que chega do norte. Talvez o destino traçado, uma ultima página do livro e o acréscimo do segundo tempo não saiu como planejado... É que na verdade, a bússola orienta a intenção. Entre um quilômetro e outro, é preciso esquecer a rota e tomar café com Darwin!

“Mapas e bussolas; sorte e acaso.

Quem sabe do que depende?!”

sábado, 7 de maio de 2011

Conversas com Deus


Isso cansa! Isso de trocar as cortinas, os sapatos, o coração. Eu não tenho um dia favorito da semana, mas gosto preferencialmente do inicio do mês. Compras, aluguel, entrega de relatórios e coincidentemente, mudanças astrais. E conhecendo como me Reconheço, daqui para agosto, mudo de novo. O corte de cabelo, a Cor favorita e o amor. A desilusão também, provavelmente! Tenho dois minutos para organizar minha vida e nenhum telefone de emergência. Aprendi a organizar a casa sozinha, trabalhar sozinha, jantar sozinha... E às vezes, entro em uma igreja como uma visita ao analista.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Uma canção


Eu soube escolher a casa em que moro e as teorias em que acredito! Adoçar o próprio café não é lá a coisa mais fácil a se aprender, nem combinar um verso sem deixar o poema cansado. Existem várias maneiras para encarar a vida, e essa, foi a que eu escolhi. Escolhi convidar os verbos mesmo sabendo que dependendo do tempo, eles tem vontade própria, e é por isso que deixo as minhas portas de vermelho. Saída de emergência! Eu escolhi ser Cor, não por ser Clara, mas por ser Maria. Eu soube escolher o dia certo, soube escolher a fruta madura, escolher o erro. Eu escolhi o dano, a hora, o piso... Eu escolhi amar!


“Uma mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta!”

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dentre os elementos, Girassol.


Independente do horário, do planejamento burocrático, da intervenção holística intelectual, me convém sentar um pouco e ter nos dedos o tempo do mundo. Respirar bem é cultuar a sabedoria matemática, sem ousar elementar a geometria euclidiana. Poesia é a exatidão de amar o sentimento, seja ele quiçá for. Seja ele sem fôlego, sem vírgula, alegre, amargo. Com Cor! Cultuar em meio a tempestades do sistema, um girassol no jardim.