quinta-feira, 28 de julho de 2011

Você parece um poema que ler um livro


Poetas são de marte e os amores inocentes são de Venus. Prometo que agora, visito os bons amigos. Que entre uma noite à luz acesa e as estradas apagadas do norte, separo meia tonelada de “cores desbotadas numa bolha de sabão.” Prometo defender em tese, que a ingenuidade assusta aos terríveis impuros de espírito e que a espiritualidade junta a cada estrofe, rima num poema leve, - nem enfrenta filas, nem paga taxa no banco central! Você parece um poema que ler um livro e interroga poetas como nos filmes de bang bang.

domingo, 24 de julho de 2011

Convém Ler



Educadamente, Convém ler o jornal – da página de esportes ao poema do Paul Éluard. Convém ler a receita do doce, se diabético. Convêm ler os verdes pecados teatrais do Chico – enganar-se, perder-se em visão, "ser a gota que falta no desfecho da festa". Convém ler o enredo do samba, prosopopéias de cores que sente, cores de alma - cores de Deus, virgem Maria.

Claras cores, Convém Ler.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sede


Essa sede que tenho não é líquida, não é de aplausos e nem amor. Essa sede que tenho é de meia luz, vitrola e um gole de poesia! Consiste em beber aquela cor nude, cor de rubi precioso que desbota na terceira linha de um poema prolixo. Poema que seca a garganta. DeClara tensa! Imensidão do vazio real das coisas palpáveis. DeClara para os que não sabem ler, porque poesia não transforma o tempo; conjuga verbo no feliz, ou infeliz, pretérito do perfeito apoiando-se em um copo com água sobre a mesa. Sede Clara, branca, talvez sem cor...