É importante se deter as pontuações, aos erros pontuais – mendigando cada sentido literal da palavra de maneira a não perder o contexto. Porque hoje, as concordâncias verbais estão carentes de informação. Escreve-se demais de poucos casos. E viver nem sempre condiz com contar em horas o que se viveu separando entre vírgulas a atitudes tomadas, interrogando sentimentos, exclamando poesias. Perdi alguns textos, e caí na ingênua fantasia que perdi somente palavras escritas, e não sentimentos analisados.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Qual o tamanho da minha alma?
Sinto-me grande demais! E por ser imensa, sou agora um vazio desmedido, pesado e cansado. Parece que carrego na bolsa as pedras do caminho, eliminando seis leões diários para cada risco tido como prisioneiro na garganta. Periga eu esmorecer, periga eu carregá-las um pouco mais adiante sem perceber o fardo, distraindo-me, trocando apenas de um lado do ombro para o outro - equilibrando o peso do mundo nas costas. Sinto-me grande demais; com olhos pequenos demais, braços pequenos demais, um coração pequeno demais... Com sonhos cada vez maiores!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Claro... Eu Sempre Fui Assim
“Recolhe as asas...”
É preciso ter maturidade para amar e mais ainda para assumir que esse sentimento acabou. Muita atenção para encontrar na pessoa a química certa, e não a física – Se não, noves fora nessa matemática e você fica sem nada. Na duvida, “recolhe as asas” e respira! Porque é preciso muito fôlego para encarar o despertador às seis da manhã, para trabalhar nos feriados... Não é todo mundo que acompanha o ritmo, não é todo mundo que entende o acordo.
“Eu não sei dançar, tão devagar, pra te acompanhar...”